Intermediar, estimular, desenvolver, esclarecer, conduzir e premiar são as funções do Líder. Uma soma tão vasta e complexa de atribuições requer talento, sensibilidade e boa formação dedicada.
Vamos por partes.
Intermediação: Intermediar interesses e reivindicações de toda ordem, conduzindo a solução para a prevalência final da opção mais lucrativa dentro de um contexto ético, é uma obrigação do Líder. Por mais razoáveis que pareçam os argumentos da outra parte, é necessário considerar que a sobrevivência da empresa se dá através do lucro, e que tal sobrevivência é condição preponderante, secundada apenas pela preservação de valores éticos e morais. Garantidas essas condições, apenas reivindicações que não atentem contra o resultado devem ser consideradas.
Por essa razão os líderes devem trabalhar sob a cultura dos números, avaliando sempre a viabilidade e conseqüência econômica das ações. Devem reunir condições de mensurar os efeitos futuros das opções e adotar a mais vantajosa para a empresa, considerando que, eventualmente, a opção aparentemente mais vantajosa não o é no longo prazo.
Embora seja difícil traduzir numericamente os efeitos de determinada opção, pois abstrações como o grau de satisfação do funcionário e do cliente tem valor efetivo de difícil contabilização, um esforço neste sentido deve ser feito e os líderes devem ser orientados e treinados para isso. Opções corretas, devidamente comprovadas e esclarecidas às partes, garantirão o efeito desejado e serão bem aceitas pelos litigantes, que são capazes de compreender explicações baseadas na lógica.
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